deletei os apps do tuiter e bluesky do celular e estou em uma tentativa de desintoxicação, contudo, ainda tenho aquela coceirinha lá no fundo da alma, aquela vontadezinha sapeca de postar palavras em microblog, de modo que vou usar o substack pra saciar esse “pico” digital e também manter isso aqui vivo. a maioria das coisas aqui não vão ter qualquer sentido, é apenas tuitar sem limite mesmo. enfim.
eu e a esposa nos inscrevemos em uma corrida de 5k no próximo domingo, dia 3 de setembro. até ai tudo bem. o que não está bem é que desde o julho estamos parados por termos feito tatuagens e não retornamos ao ritmo de então. até que ponto isso vai dar bom, só o dia 04 de setembro dirá. caso meu joelho ainda funcione, considerarei que enfim começou minha jornada Murakami de corridas. aguardemos.
na quinta-feira eu tava cabisbaixo e frustrado com as inconveniências da vida dos últimos dias. dai o algoritmo do Spotify decidiu me tirar dessa e me recomendou um disco que a única descrição possível é “isso é o tipo de som que eu e meus amigos faríamos se tivéssemos um violão depois de horas de churrasco cerveja e piscina”. meu humor melhorou no exato momento que ouvi a primeira nota do disco pensando em todas as vezes em que isso aconteceu com meus amigos e o disco é gostosinho demais. pena que não tem mais nada da banda no Spotify e eu ainda não fui atrás de mais no Youtube ou no Apple music, então vamos ao que existe:
assisti ESCARABAJO AZUL. como falei na minha review do letterboxd (pois sou desses) o filme é bem legal. existem 3 tipos de filme de boneco de fantasia hoje em dia: MCU, Zack Snyder-ish e o James Gunn. o mais legal é o do Gunn porque ele entende que no fim a galera só quer se divertir, curtir umas montagens legais, se emocionar nas horas certas e ir pra casa. os personagens - ou seja, os bonecos fantasiados - são artifícios pra compôr as estórias em si, e não a razão pra elas existirem. dito isso, teve um momento em específico no filme que eu e a esposa apontamo pra tela e falamo “JAMES GUNN!!” tal qual aquela cena de Era Uma Vez em Hollywood com o Di Caprio. cinema e meme é isso ai. parabéns pra Marquezine também, especialmente por ela também entender que essa coisa de habitar a língua inglesa é sempre meio desconfortável, meio esquisita. e eu também não me sinto muito confortável com o termo “alien”.
essa semana eu perdi minha conta da Blizzard. fui logar, pediram o código de autenticação. abri o app oficial deles, disseram que seria descontinuado e que eu deveria baixar o novo app. baixei. fui logar e pediu código de autenticação. voltei ao app de autenticação e ele deslogou. não consegui logar em nada. mandei ticket pra blizzard (sem logar na minha conta), expliquei a situação. me responderam dois dias depois pedindo pra eu dar umas respostas. respondi. me enviaram outro email, com as mesmas instruções. respondi as mesmas perguntas. me responderam de novo e disseram pra que eu respondesse as mesmas perguntas. fiz um quarto ticket mencionando os anteriores, respondi as mesmas perguntas de novo e pedi alguma outra forma de contato, uma vez que não conseguia logar. responderam dizendo que sentiam muito, que eu poderia tentar um live chat durante a semana e que as informações que passei não eram suficientes. imagina ficar trancado fora da sua conta porque o próprio serviço de segurança dos caras é uma merda. não é por acaso que o pessoal migrou pra Riot. eles jamais me decepcionaram.
falando em Riot, quero muito escrever sobre meus 7 anos jogando League e o que tudo isso representou pra mim no que diz respeito a comunidade, jogos digitais, gastos com roupinhas que nunca vesti, videogames e solidão (e também como streamers arruinaram consideravelmente a experiência do jogo).
também quero, em algum momento, concluir meu texto sobre MGSV. but peace day never came, it’s always three days away.
ainda no tema “videogame” finalmente consegui voltar a jogar videogame sem sentir culpa. imagino que ter comprado o ps5 tenha algum fator nisso. realmente next gen damn ps5. zerei Midnight Fight Express (todo jogo que se resume à filosofia primitiva do Ser “se não resolveu é pq faltou violência” sempre vai ser gostoso) e também Ratchet & Clank Rift Apart (furries seguem firme e forte).
por fim, tou lendo o livro MONSTER KIDS do Daniel Dockery sobre como o fenômeno Pokemon tomou de rampante os EUA, algo nunca antes visto por nenhum pai ou equipe de marketing. é legal ver o passo a passo que a franquia tomou ao longo da sua história, especialmente por situações peculiares como a do bug que quase jogou cinco anos de trabalho, ou sobre como o Mew era um easter egg escondido pelo Satoshi que descobriram e ai alguns escolhidos enviaram seus cartuchos de volta pra Game Freak e tiveram o Mew desbloqueado (esse conceito me fascina profundamente; desde o princípio Pokemon já nasceu com pequenos mitos e lendas próprias. arte.); ou como o Tamagochi e o Digimon foram criados basicamente pela mesma galera, como uma evolução natural e que aproveitou demais da onda dos pocket monsters. é um livro divertido, leve e dá um panorama legal sobre um dos maiores ícones da cultura pop do mundo.
é isso. tirei de dentro tudo aquilo que era pra ser tuite e não foi. se alguém que me segue leu, agradeço pela atenção e paciência. se ninguém leu, tudo bem, a experiência geral do tuiter era mesmo essa.
p.s: a Blizzard recuperou meu acesso à conta. tudo segue bem. minhas skins de OW estão salvas. bastou cinco emails respondendo a mesma coisa.
Melhor coisa que tem é ser sua parceira de aventuras e refs. Ansiosa pra ler os próximos textos sobre MGSV e sobre a sua história com League! E que bom que alguém na Blizzard resolveu ler palavras e agir de acordo!! (batendo o pé nervosamente no chão com as mões na cintura)
Te amo!